O Turismo de Lisboa assinou um primeiro acordo com a Red Bull Air Race para a realização do evento sobre o rio Tejo, deixando para trás três anos de provas no Porto.Segundo o documento a que a agência Lusa teve acesso, o acordo assinado ontem entre o Turismo de Lisboa, que representa os municípios de Oeiras e Lisboa, e a Red Bull Air Race traduz o 'desejo de que uma prova do campeonato internacional se realize sobre o rio Tejo na área entre Torre de Belém e a Ponte 25 Abril em 2010'.
O rio do Douro foi o palco português da prova durante três anos. A hipótese de a prova passar para Lisboa foi revelado pela primeira vez em Outubro pelo presidente da Câmara de Gaia, Luís Filipe Menezes, que adiantou ter informações de um eventual acordo.
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Red Bull Air Race pode vir para Lisboa
A informação foi esta sexta-feira revelada pelo presidente da Câmara de Gaia, Luís Filipe Menezes, que lamentou "mais uma atitude discriminatória por parte do Estado".
Menezes revelou, em conferência de imprensa, que soube através de "fontes fidedignas" que estão a decorrer negociações para que a prova passe a ter lugar nos próximos três anos em Lisboa.
Menezes insurgiu-se ainda contra o facto de empresas tuteladas pelo Estado estarem disponíveis para suportar o custo da mudança, que segundo o autarca será de "três ou quatro vezes mais",
A hipótese do espectáculo aéreo passar a realizar-se na capital portuguesa já tinha sido adiantada pelo director de Marketing da Red Bull Portugal, André de Carvalho, ao ‘Correio da Manhã', em Setembro, "Já conversámos informalmente com algumas pessoas sobre esta possibilidade. Já sabem da capacidade que a prova possui", disse o responsável, aquando da realização da prova deste ano no Porto.
André de Carvalho disse ainda já tinha recebido propostas de outros locais, mas Porto e Lisboa eram as cidades com mais condições para acolher o festival aéreo que, na sua última edição, reuniu um milhão de espectadores.
27 Novembro 2009 - 12h37
26.10.09
eleições legislativas 2009 - análise
41'115 - Madeira 6 - 16,66% dos 246'689 (2007)42'002 - Viana do Castelo 6 - 16,66% dos 252'011 (2006)43'457 - Guarda 4 - 25% dos 173'831 (2006)43'605 - Coimbra 10 - 10% dos 436'056 (2006)43'787 - Vila Real 5 - 20% dos 218'935 (2006)43'871 - Viseu 9 - 11,11% dos 394'844 (2006)45'200 - Lisboa 47 - 2,13% dos 2'124'426 (2006)46'311 - Braga 19 - 5,26% dos 879'918 (2006)46'560 - Santarém 10 - 10% dos 465'599 (2006)47'054 - Aveiro 16 - 6,25% dos 752'867 (2006)47'797 - Leiria 10 - 10% dos 477'967 (2006)47'897 - Porto 39 - 2,7% dos 1'867'986 (2006)47'992 - Setúbal 17 - 5,88% dos 815'858 (2006)48'352 - Açores 5 - 20% dos 241'763 (2007)49'602 - Bragança 3 - 33,33% dos 148'808 (2001)51'441 - Beja 3 - 33,33% dos 154'325 (2006)52'017 - Castelo Branco 4 - 25% dos 208'069 (2001)52'691 - Faro 8 - 12,5% dos 421'528 (2006)56'845 - Évora 3 - 33% dos 170'535 (2006)58'178 - Portalegre 2 - 50% dos 116'356 (2006)reparar na representação do alentejo: partindo do pressuposto que tem população envelhecida (maior taxa de população maior de idade) era de esperar que estivessem no topo da tabela, não no fundo.
PS - 36,56% - 96PSD - 29,09% - 78CDS - 10,46% - 21BE - 9,85% - 16PCP - 7,88% - 15
Abstenção - 39,40% - 92PS - 22,16% - 52PSD - 17,63% - 45CDS - 6,34% - 15BE - 5,97% - 13PCP - 4,78% - 9Brancos/Nulos - 3,06% - 3
9.9.09
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Rede ferroviária em Portugal - reflexão 7 - Entrevista a António Alves
15.5.09
Campanha eleitoral de Elisa Ferreira à câmara do Porto
14.5.09
Campanhas eleitorais
Rede ferroviária em Portugal - reflexão 6 - mínimo

11.5.09
Rede ferroviária" em Portugal - reflexão 5

8.5.09
Rede ferroviária em Portugal - reflexão 4

7.5.09
Separação de poderes
O Ministério Público é o orgão do Estado encarregado de representar o Estado, exercer a acção penal e defender a legalidade democrática e os interesses que a lei determinar (artigo 1º do Estatuto do Ministério Público).As atribuições do Ministério Público distribuem-se por diversos planos, em que se inclui o exercício da acção penal, compreendendo a direcção da investigação criminal, a promoção da legalidade, a representação do Estado, de incapazes e de incertos e o exercício de funções consultivas.O Ministério Público está hoje organizado como uma magistratura autónoma em dois sentidos: no da não ingerência do poder político no exercício concreto da acção penal e na concepção do Ministério Público como magistratura própria, orientada por um princípio da separação e paralelismo relativamente à magistratura judicial.(...)
6.5.09
O voto em branco
22.4.09
Primeiro referendo à regionalização travou desenvolvimento do Transporte Público Regional e Urbano
O resultado do referendo à regionalização em 1998 constituiu um “retrocesso” para a mobilidade não só no Algarve como em todo o País, considerou sexta-feira em Faro, o investigador Manuel Margarido Tão, durante uma sessão apresentada no âmbito da Universidade Meridional, sobre o tema “O Transporte Público Urbano e Regional: Perspectivas para o seu desenvolvimento na Região do Algarve”.
O investigador defendeu a urgência de um Executivo Regional de Transportes para o Algarve, com capacidade para produzir uma oferta integrada a nível regional e urbano, tendo considerado que, apesar do “passo atrás” provocado pelo “não” à regionalização em 1998, esta será uma realidade com a criação das regiões administrativas a partir de 2013.
Reconhecendo que há ainda um “longo caminho a percorrer” até à implementação de uma rede de Transportes Públicos (TP) moderna e eficaz, Manuel Tão apontou entre outras “falhas” verificadas no sistema actual, a inexistência de integração entre os diversos modos e operadores, nomeadamente no que diz respeito a horários e tarifários, bem como a falta de coordenação dos serviços segundo uma lógica inter-modal e de uma imagem corporativa comum, que transforme esta oferta numa opção “séria” para os utilizadores.
“O Transporte Público apresenta-se difuso, incoerente e pouco atractivo”, considerou Manuel Tão, defendendo a existência de uma “imagem de marca” transversal a todos os meios de transporte, a qual poderia consistir, por exemplo, numa simbologia comum.
Para o investigador, o factor estruturante da oferta de TP no Algarve passa pela modernização da rede ferroviária nos troços Tunes-Lagos e Faro-Vila Real de Santo António, com este último a assegurar a ligação física de tráfego misto a Andaluzia, já referenciada no Plano de Infra-estruturas e Sustentabilidade de Transportes daquela região espanhola para 2007-2013.
“É interessante pensarmos no Algarve como parte de uma euroregião e na consequente integração económica que resulta na partilha de equipamentos e de infra-estruturas”, sublinhou o especialista, realçando a importância estratégica do Aeroporto Internacional de Faro enquanto “pivot” da oferta transfronteiriça entre as regiões algarvia e andaluza.
Defendendo que, num quadro de privatização da ANA-Aeroportos de Portugal, o aeroporto de Faro deveria ficar parcialmente detido pela região do Algarve, Manuel Tão, considerou o horizonte de 2018 como o mais provável para a “materialização” da primeira fase do investimento ferroviário entre o Algarve e Sevilha, no âmbito do próximo Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN).
Apresentando dois exemplos da experiência estrangeira em matéria de TP, designadamente os Passenger Transport Executives (PTE’s) britânicos e o Versement de Transport (VT) francês, Manuel Tão preconizou como solução para a região algarvia a criação, pelo quadro institucional, de um modelo misto das duas realidades europeias, que preserve a identidade dos operadores e privilegie a integração.
No âmbito do estudo para o desenvolvimento do TP regional e urbano, apresentado durante a sessão integrada no Curso de Política e Administração Autárquica da Universidade Meridional, iniciativa da Federação do PS Algarve com a colaboração da Fundação Res Publica, o investigador reconheceu o “peso” dos investimentos que terão de ser feitos, tendo defendido por isso a instalação gradual de interfaces rodo-ferroviários e facilidades de “park-and-ride” juntos às estações da região.
Manuel Tão observou ainda que, para uma oferta totalmente integrada e “justa” devem estar igualmente incluídos no Executivo Regional de Transportes os territórios menos povoados como a serra algarvia, de forma a contemplar a mobilidade dos seus residentes, tendo apontado como solução técnica para as zonas afastadas do litoral, os “autocarros de chamada”, com menores custos de exploração e flexíveis às diversas circunstâncias.
O especialista, que possui um Mestrado em Engenharia dos Transportes e é doutorado em Economia dos Transportes, observou ainda que o investimento na Ecovia do Litoral “só será realmente aproveitado” quando estiver articulado com o sistema de TP, através de pontos comuns que permitam a sua utilização em qualquer zona da região, tendo defendido para o efeito a integração dos veículos cicláveis com outros meios de transporte de longa distância, como o comboio e o autocarro.
Durante a sessão também o presidente da Federação do PS Algarve Miguel Freitas considerou “essenciais”, no quadro da regionalização, as políticas públicas de TP e de Habitação Social, numa perspectiva de melhoria da qualidade de vida dos cidadãos no que concerne à sua mobilidade.
O líder socialista salientou, no entanto, que, até à concretização das regiões-plano, os próximos quatro anos devem ser aproveitados para a promoção do desenvolvimento da mobilidade interna regional, nomeadamente através das competências da Associação de Municípios do Algarve.
“Nesta primeira fase, até 2013, é importante conseguirmos para o Algarve uma política de transportes públicos integrados no que diz respeito às mobilidade interna, pois neste momento o que temos é um conjunto de operadores que trabalham cada um por si, não respondendo às expectativas e necessidades das pessoas”, considerou Miguel Freitas.21 de Abril de 2009 | 08:15
in http://www.barlavento.online.pt/index.php/noticia?id=32453
Estou inteiramente de acordo, apenas defendo a Regionalização autonómica na vez da administrativa.
21.4.09
Rede ferroviára em Portugal - reflexão 3


6.4.09
Rede ferroviária em Portugal - reflexão 2
3.4.09
Rede ferroviária em Portugal - reflexão 1
18.3.09
Paris olha para o futuro
Paris, 14 Mar (Lusa) - As dez equipas internacionais de arquitectos encarregados de pensar a futura "Grande Paris", para realizar a reforma urbanística que se impõe na congestionada capital francesa, apresentaram sexta-feira os seus projectos ao presidente francês, Nicolas Sarkozy.
Imagine-se um "Central Park" a dois passos de um bairro desfavorecido onde os parisienses iriam passear, as grandes artérias da capital francesa transformadas em "avenidas verdes" e um comboio de alta velocidade para os que vivem nos subúrbios.
Este projecto é considerado como o mais ambicioso desde que o barão Haussmann revolucionou a cidade em meados do século XIX, dotando-a de largas avenidas, e da célebre avenida dos Campos Elísios.
Três laureados do prestigiado prémio Pritzker aceitaram o desafio: o britânico Richard Rogers, um dos que conceberam o Centro de Arte Moderna Pompidou, e os franceses Jean Nouvel e Christian de Portzamparc.
Para as 10 equipas - compostas de arquitectos, de geógrafos, de meteorologistas ou ainda de artistas - tratava-se de imaginar uma metrópole europeia daqui a 30 anos, que seria o primeiro centro urbano verde "pós-Quioto" e cujas fronteiras de estenderiam para além da Paris actual.
Após nove meses de trabalho, os arquitectos fizeram um diagnóstico: os subúrbios desfavorecidos às portas de Paris não são apenas feios. Estes bairros, situados longe de zonas comerciais, do emprego e do centro de Paris são uma aberração urbanística.
"Não conheço nenhuma cidade onde o coração esteja a este ponto separados dos seus membros ", afirma Richard Rogers.
Contrariamente a Londres que tem oito milhões de habitantes - subúrbios incluídos - Paris alberga dois milhões de pessoas e seis milhões de outras amontoam-se nos arredores limítrofes administrados por autoridades locais autónomas.
Os projectos, que acabam de ser divulgados, seis franceses e quatro estrangeiros, serão examinados a 17 de Março num debate organizado pela Cidade da Arquitectura e do Património.
Para que os cidadãos possam opinar, a instituição vai expor as maquetas das dez equipas finalistas, entre elas os franceses dirigidos por Jean Nouvel, Antoine Grumbach, Yves Lion, Christian de Portzamparc, Roland Castro e Djamel Kouche.
As outras quatro equipas, todas elas europeias, são liderada pelo arquitecto alemão Fin Geipel, o britânico Richard Rogers, os italianos Bernardo Secchi e Paola Vigano, e os holandeses de MVRDV, Winy Maas, Jacob Van Rijs e Nathalie de Vries.
Depois de uma primeira selecção, estes dez estudos finalistas receberam há um ano o encargo de imaginar como devia ser o desenvolvimento urbano e o equipamento territorial da "Grande Paris", isto é, do conjunto da aglomeração parisiense e da região de Ile de France de que faz parte.
Cada equipa contou com 200.000 euros para elaborar as suas propostas, que deviam partir da realidade existente e ter como horizonte 2030.
Jean Nouvel, juntamente com uma impressionante equipa de artistas e intelectuais, defende o projecto "Nascimentos e renascimentos de mil e uma felicidades parisienses", em que propõe a criação de "eco cidades" onde combinar a alta tecnologia do desenvolvimento duradouro com elementos vegetais.
Um dos mais audazes, Antoine Grumbachm, propõe dar a Paris o porto marítimo do que carece enlaçando a cidade ao mar graças ao Sena, como eixo que teria o seu extremo no Havre (noroeste),
"Não esquecer a poesia de Paris" é uma das premissas chave da equipa de Roland Castro: a melhoria urbanística da cidade deveria passar por um grande envolvimento da sociedade capaz de transformar o habitante em construtor.
Com Christian de Portzamparc, o importante é que os diferentes pólos da cidade estejam bem ligados, que lojas, escritórios e casas se entrelacem num plano que terá, entre outros elementos aeroportos, estações e um metro exterior que sobrevoaria e rodearia Paris.
Yves Lion, do grupo Descartes, propõe a criação de "20 cidades sustentáveis", cada uma com cerca de 500.000 habitantes, para recrear um sentimento de pertença a um território.
Quanto aos arquitectos estrangeiros, o britânico Richard Rogers, um dos autores do Centro Pompidou de Paris, concebe a criação de um Paris metropolitano "policêntrico", com uma ideia de cidade responsável com o meio ambiente.
Os italianos Bernardo Secchi e Paola Vigano, de Studio 09, propõem uma "cidade porosa" que dê espaço à água e que multiplique os intercâmbios biológicos, enquanto a equipa holandesa de Winy Maas (MVRDVR) jogou com a densidade e a eleição paradoxal de uma "Paris mais pequena".
As cidades haviam de ser vistas como sistemas de comunicação e mobilidade que proporcionassem as melhores condições para a mais alta qualidade de vida possível de uma forma Sustentável.
Ficamos a ver navios.